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Mostrando postagens de março, 2009

Poema de não saber

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E eu sou tão alheia A este mundo que me persegue E busco um esquecimento outro De não saber mais se fico ou se vou. Ora, se tão diferente dos demais Se não há nenhuma parecença aos normais Que faço então neste mundo Para mim sem entendimento? Acaso pertenço a algum clube, Associação, ou tipo de comunidade Cujo lema é viver Uma vida vazia e de triste simplicidade? Não falo a língua da modernidade Nem mesmo sei do que se trata Essa época tão conturbada Inundada em sânies, egotismos - A política do “eu primeiro”. Deixe que eu mesma diga: Vou-me embora. Desapareço. Não sei se vou ou fico – Eterno perigo de indecisão. Foto e Poema: Jaquelyne de Almeida Costa.

Uma lembrança para todos os amigos

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O Jaque Sou presenteia com carinho os amigos que o visitam! É uma forma de agradecer a companhia de todos vocês que me incentivam sempre nessa caminhada. Um enorme beijo daquela que é porque tem de ser!!

Confissões

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Respiro lentamente o que me dizem as árvores . Choro porque a saudade emboca como o vento. Necessito uma urgência de amor . Eu acredito em fadas. Quero ser eterna, não dou ouvidos à Glória. Adoro noites Flicts . A pontuação de minha vida é sempre final, é sempre fatal. Concedo-me apenas a poesia possível quando triste. A tempestade toda vez é sem fim. É melhor viver de sol. Não quero ser gauche . O amor de Deus são perfeitas faixas de a r c o - í r i s , descobri! O silêncio, quase sempre, tece em mim uma tristeza. Meço o grau do amor pelo tamanho da saudade e pelo nível do ciúme. Jaquelyne de Almeida Costa

Eu te entendo, Kierk

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Já passei daquela fase De dedicar-me ao estético Depois estacionei na ética Onde tudo se transforma Do leve, belo e fugaz Para o fardo, o desencanto, a rotina angulosa. Agora dedico-me ao terceiro estágio Da existência humana: O religioso. Kierk aconselhou-me a seguir Uma meditação da existência divina Porque assim, só assim, Eu aceitaria melhor a minha vida Se enxergasse Deus como a única fonte De abastecimento ao espírito, ao EU, ao ser. Aprendi com Kierk: A fé guia nossas ações Mas a razão é débil Por isso que só os fracos Se apóiam no cepticismo E duvidam até deles mesmos, Numa eterna procura De explicar fenômenos Sob a égide da razão. E eu pretendo continuar No caminho ao qual, realmente, Ilumina mEU espírito E deixo que filósofos discutam O que já não mais preciso saber Eu te entendo, Kierk! E entendo-me também. Jaquelyne de Almeida Costa

Melancolicamente

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Ao ouvir a canção Céu cor de rosa de V. Harbert / A. Dubin / E. Barthlett / Haroldo Barbosa Ontem, na tarde tristonha olhei para o céu longe avistei o passado lembrei tuas palavras procurei-te ao sol poente e minha alma escureceu. Chorei ao caminhar pelas ruas fui revendo as cenas belas do amor alheio tantos outros casais a andar de mãos dadas e vivendo felizes, todos em paz. Sonhei que tu estavas ao meu lado quis beijar-te os lábios e então acordei era tudo um sonho que tão cedo acabou. A alvorada que nasce não tem mais o doce sabor porque sei, estou sem amor. Quando vinhas me ver eu vivia a sorrir, a cantar os teus passos na escada confundiam-se ao bater do meu coração que alegre ficava, repleto de emoção. Hoje, estou tão sozinha como a velha andorinha que já não faz mais verão e o sol vai sumindo, melancolicamente, a noite chega ao meu coração. Jaquelyne de Almeida Costa

Gentileza de Criança

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A dose certa de mundo feliz está na gentileza de uma CRIANÇA! Jaquelyne de Almeida Costa

Arranjo para cantarolar

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Prestei atenção num som Que vinha fininho Lá do outro lado da janela. Não era sapo nem era grilo Soava mais que um passarinho. Não resisti Curiosa que sou Fui conferir Quem era o assobiador. Então eu ri ao descobrir quem estava a assobiar! Era um menino que muito sabido estava ensaiando um arranjo pra cantarolar! Jaquelyne de Almeida Costa

Atirador de facas

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Aquele que se faz malabarista com os corações alheios achará quem se faça de atirador de facas, aí então, saberá a dor de ter um coração ferido, de servir como alvo humano para aquilo que é desumano. Jaquelyne de Almeida Costa

Uma parede (?) para venda

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Fotos: Jaquelyne A. Costa Observando o lugar que a gente vive - situações engraçadas A intenção era o terreno... Mas a parede também tem o seu valor!!KKkkk........

A Poesia em Caravana movimentará Petrolina e Juazeiro

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Foto: Sidroniosa Pinheiro A Poesia tem destaque no dia 14 de março em Petrolina e Juazeiro: as cidades festejarão com a 1ª Caravana Poética Motorizada do Vale do São Francisco e um dia intenso de programação. Por Jaquelyne Costa Situadas no Vale do São Francisco, separadas apenas por capricho da natureza, Petrolina (PE) e Juazeiro (BA) inspiram poetas, cantores e compositores que nelas vivem e fazem acontecer uma efervescência cultural, documentando em rimas e prosas diversos temas como amor, história e cotidiano. No dia 14 de março, Dia Nacional da Poesia, a UBE (União Brasileira de Escritores) de Petrolina realiza, juntamente aos escritores e poetas das duas cidades, uma extensa programação repleta de novidades artísticas. No River Shopping, em Petrolina, acontecerá o lançamento do livro Letras Embriagadas do poeta Luiz Hélio de 10:30 às 17 horas; a exposição fotográfica

Blogagem Coletiva - Somar Acompanhado

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Ester, meu poema não chega a tocar as unhas dos teus. Mas, mesmo assim, insisto com o que tenho. Inclusão Social é um tema muito sério, e precisa ser levado a sério por todos, principalmente por aqueles que são eleitos para lutar a favor dos direitos humanos. Passam por mim com o que sobrou de suas roupas E eu, covarde, finjo não os ver. Alguns tiram da lixeira dum grande supermercado E eu, constrangida, fecho os olhos. Outros apanham de polícias E eu, dorida, viro o rosto. Sentam em esquinas pedindo ajuda Distribuem papéis e canetas por um valor irrisório Tantos perambulam pela rua (e eu, confortavelmente, no meu escritório) Quantos morrem de frio, fome, e desesperança? E eu continuo a passar por eles Sem uma atitude tomar Mas volto para casa entristecida, Sinto-me pelo cansaço vencida Porque sozinha não posso ajudar. É necessário a muitos acordar Fazer com que despertem para o outro Ensinando o ofício do pescar Entregando a coragem, Mostrando que todo mundo é capaz Possibilitando um

Eu sou como eu sou: Marginal

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Já postei, há muito tempo, este poema aqui no Jaque Sou , mas fui inspirada pela amiga Jana em seu blog Entre a Loucura e a Arte. Então, aqui vai minha "marginalidade": Gosto do sabor da margem Decidi: quero ser marginal andar nos negros verdes anos declarar que eu sou como sou nesse país tropicalista onde a alegria é a prova dos nove pois eu confesso a minha culpa e meu sonho reacionário contra a realidade social da cidade onde vi a banda passar cantando coisas de amor onde Geni despachou o Zepelim ao som de Nara Leão no show Opinião. Eu sou como sou: Sou Marginal. Alice, eu disse não tantas vezes como você mandou e o nome que se formou foi este: PERSISTÊNCIA. No quarto apareceu, na medida do impossível, Torquato escrevendo sua profissão de fé e eu lhe disse que queria advinha!, ir pra rua, ao cinema, olhar a lua mas ele me dispensou dizendo que o amor michou. Que pena! Mas me veio outro poeta e perguntou em tom de fluxo de consciência que idade é mais própria aos meus 26 an

Conversa com Nietzsche

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Para que nada seja somente Verdade ou mentira Mas que seja somente As nuanças da vida . Jaquelyne de Almeida Costa

Feminine Blog

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O Jaque Sou , com muito orgulho, recebeu hoje o selo Feminine Blog do blog da amiga Kenia ! O Selo "Feminine Blog" é indicado para blogs que tenha um toque feminino de beleza. Quem me indicou foi http://paginapandora.blogspot.com Passos > Exibir o selo "Feminine Blog" no seu blog com as regras. > Indicar quantos blogs você quiser, que você considera feminino . > Avisar os indicados. Não se esqueça disso! . > Escrever o que é tipico de mulher que você mais gosta de fazer. Ex: Chorar em filmes de romance . Meus indicados A Cidade das Mulheres Esterança Entre a Loucura e a Arte Palavras de Mim Típico de Mulher (intrísecamente feminino) em mim: As minhas "tempestades" em palavras, a Poesia que há em mim.