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Mostrando postagens de maio, 2014
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A maldição da desumanização da raça humana Os noticiários não param de mostrar essas estórias que parecem até roteiros de filmes de psicopatas sangrentos, onde frieza e ataques de intensa raiva são responsáveis pelo circo dos horrores. O terror da realidade assusta e, embasbacados nos perguntamos o motivo que leva uma ou mais pessoas a cometerem crimes baseados no seu próprio senso de justiça (?). O retrato falado divulgado numa página do Facebook e um boato bem espalhado foram doses suficientes para assassinar, de forma brutal, uma jovem dona de casa e mãe de dois filhos, no Guarujá, litoral de São Paulo. Numa tarde, ela teve a infeliz ideia de sair de sua casa e cruzar o caminho de pessoas que resolveram executar o veredicto para uma criminosa cruel que sequestrava crianças para realizar rituais de magia negra. As vozes foram aumentado em coro na rua, lembrando o histórico e milenar acontecimento do jovem galileu quando o povo enraivecido pedia “crucifica-o, crucifica-o!”
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Eu pasmo de saudade Eu pasmo de saudade armo de lágrimas asmo de tanto amor interrompido pela brevidade. Janefli

In memoriam

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Quando atravessei a rua era noite E todo o silêncio havia dentro de mim, Escuro como aquela noite Quando te vi adormecer para sempre E nem pude mais saber O que pensavas Já que tua voz havia sucumbido pela doença Enquanto uma lágrima solitária Escorria-lhe como que a dizer adeus O último O que tanto temi. Eu sopro de mim Essas coisas tristes Mas elas sempre voltam Como o vento devolve ao chão Toda a poeira já varrida. Ainda hoje me dói uma espada invisível Fixada ao peito A cena em que parecias uma santa Naquele caixão Uma face lívida e leve Como criança que, displicente, ri Enquanto sonha De fato, deves ter tido a visão Do teu novo lar Mais pacífico e regado de uma felicidade Que não se pode ter por aqui. E me resta essa esperança (lamparina acesa) Quando for minha hora Que, sorrindo, possas me buscar Para viver o que muito prematuramente Nos