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Mostrando postagens de agosto, 2008

Tristeza solitária de um fim de tarde

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Foto: Jaquelyne Costa Ontem, quando o sol caia no chão distante, as andorinhas todas foram se recolhendo, uma a uma desaparecendo. Me atacou uma tristeza infinita, dorida, por não poder me juntar a elas e me perceber definitivamente só. Jaquelyne de Almeida Costa

Desaforismo da vez:

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Nem só de agiotagem vive o homem. É impressionante como as pessoas estão sempre buscando sugar tudo umas das outras... e ainda dizem que só político é corrupto...

Diamante de carne

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Vem para os meus braços Me exorciza Me renova com teu corpo Nesse silêncio lento Onde valso esse desejo louco. Me dá um pouco Dessa tua boca, Dessas tuas mãos Dessa tua voz rouca. Uma flor-delícia Desmancha em meu seio Como uma carícia Que de teu firmamento veio Trazendo uma canção Explodindo acordes De insana intensidade: Candente emoção. Amor é necessidade E antes que o sol acorde Eu vim para te dizer Segredos da lua Que me fazem ficar como estrela Querendo despencar do céu Que esse azul flutua Como um aprendiz Que em teus olhos Busca ser feliz. Me exorciza Tira de mim aquilo que eu guardei E é disso que precisa Um amor eterno Aquele que sonhei. Eu vim para que possas acreditar No desejo verdadeiro De nunca ser sozinho De ser totalmente inteiro. Desmancha em meu seio Um diamante de carne Que bate violento Pulsando vermelho O anélito que dividi-se ao meio Duas metades de mim: uma é corpo sem destino quando sozinha num quarto esguio, quando me canso de me dar; a outra é completa e afor

Apenas

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Me ouça, apenas, Como música. Me veja, apenas, Como cinema. Me sinta, apenas, Como a essência natural das coisas. Me tenha, apenas, Como um poeta e seu poema. Jaquelyne de Almeida Costa