Travessia da saudade
Essa travessia me leva até o passado, do tempo em que eu catava sementinhas vermelhas pelas calçadas da orla de Petrolina, enquanto minha mãe, docemente, se vestia de paciência pra entender essa criança que ela tinha. "Vamos, Nini, vamos perder a barquinha!", ela dizia. "Só mais essa, mainha, só mais essa que tá linda", era o que de mim ela ouvia. E já dentro da barquinha, as jogava ao longo do percurso, para brotar árvores dentro do rio. Ela entendia desse meu amor por árvores, só ela compreendia porque era eu sua semente do amor que deixou em carne e osso. Eu queria mesmo era brotar de novo essa época, ter as mãos dadas com meu amor eterno. Deixo fluir o rio que é correnteza dentro em mim. Só não tenho mais medo de me afogar...ela sempre me joga uma boia de lá donde está. Foto e crônica - Jaquelyne Costa
Comentários
Visite o Animal e lá também há uma notinha com foto da Copa.
http://animipe.blogspot.com/
Beijos
grande beijo!
Estou saindo de férias e passei prá deixar um beijo,
obrigada pela visitinha,
continue a escrever lindamente como sempre escreveu, e a encantar-nos com suas palavras mágicas,
grande beijo e até a volta!
saudade de você por aqui e de ir ao seu blog! Tô devendo!
Obrigada,viu!
Beijos
minha linda, boas férias para você!
Estarei juntamente a sua legião de fãs aguardando seu retorno!
Quem escreve como você deixa saudade!
Beijos