A viúva austral
Eu entrei naquela casa
Com a fé mais profunda
Que possuo
E me deixei levar
Pelos passos imaginários
De alguém do passado.
Esse meu guia
De projeção austral
Trouxe todo um universo
Pesado, escuro e lodoso
Um breu quase espiritual
E eu estava perdida
Como quando ao meu lado
Sua presença realmente existia
Ainda que por poucos minutos.
Eu entrei naquela casa
E estou de luto de mim
Desde o dia em que cheguei
Naquela cidade vazia.
Meu manto é negro
Bordado como a noite,
E guarda arcanos secretos
Como o nascimento das estrelas.
Jaquelyne de Almeida Costa
Comentários
o áureo da vida convida homens e mulheres a passearem juntos rumo às estrelas. Nesse fastio, tamborilam canções em sons palpitantes de corações. E o amor apenas mora nesse entre-vão.
Beijos, querida.
Obrigado pela visita, eu voltarei sempre.
Belas palavras as tuas, obrigada por compartilhá-las comigo!!
Beijos, querido!!
Te esperarei!
O lirismo, sem dúvida estão nos
seus belos olhos!
Volte sempre!
bjs.~
beijo,
flávia
clara imagem na tela
na terra eletrônica os passos
são de cliques
revelando precipícios
onde a morte ainda é bela
como aqui, nessa bela casa
na elegância poética dessa
menina, eletrodomestico meus passos
para melhor clicar o espaço
revelando precipícios
onde a noite é o que faço
um quase-lugar
Teus versos são, realmente, muito belos!!
Obrigada por sua porta aberta!
Beijos
Serás sempre muito bem vinda por aqui!!
Beijos
Fico feliz de saber que mereci tão belo presente!!
A porta estará sempre aberta!
Sua entrada como pássaro na janela!!
Beijos
Beijos=*
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Você é uma poetiza pronta para tudo!