Como se fosse gente

Artigo IV
Ninguém será mantido em escravidão ou servidão, a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas.
(Declaração Universal dos Direitos Humanos)

Como se andasse
de olhos fechados
Como se se afogasse
no leito do prato
Como se se engasgasse
ouvindo Beethoven
Como se se espantasse
com o amor alheio
Como se estivesse esperando
a visão pelo meio
Agora vai trabalhar
que o suor vem primeiro
Depois a fome passar
Chegando outro janeiro
Quem sabe se terminar
A obra mais cedo
Pra casa cedo chegar
A mulher e o filho que veio.



Jaquelyne de Almeida Costa

Comentários

"Como se se afogasse
no leito do prato"

temos mais deveres que direitos na prática, ainda que esta situação vem modificando-se mesmo que a lentos passos...

e beijo tu
porque tu
é amor e sonho e bem...


do teu menino-homem-vivendo-mais-lendo-menos...!
Ilana Copque disse…
nhaiii to sumida, né??
mas aqui estou eu de novo...
e como sempre, para elogiar essas maravilhas que vc escreve.

Sim, tava vendo que vc divulgou o Curta em Curso. Vai participar?? Mandei de última hora um roteiro, vamos ver no que vai dar..Só depois que fui ver que podia ser um argumento tb.. acontece.

abrs, moça
Jaquelyne Costa disse…
Meu menino que vive a poesia,

você tem toda razão...
tantos deveres
distantes direitos...

Beijos amor menino
Jaquelyne Costa disse…
Oh, Ilana!
Muito obrigada pelo elogio que nem mereço...

Pois é, você tinha sumido...

Ah, eu nem preparei meu projeto!
Pensei num bacaninha, poético e tal... mas nem enviei!

Que bom que você enviou!
Você é sucesso, amiga!

Beijos
Há poemas que nos chocam e nos lembram da realidade da vida da maioria...e realizados brilhantemente!!!

Um beijo!!

Sonia Regina.

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