How it end




Um trem caminha
Deixando um passado
Bem longe de onde deveria estar
E borda em meu olhar
uma gota de saudade tímida
porque poderia virar um riacho sem fim.
Um trem cavalga, cavalga,
Os trilhos parecem não acabar
É uma estrada sem razão
De velhas e tronchas árvores
O som que reproduz, o trem nos trilhos,
É uma melancolia repetitiva
Uma triste voz canta ao meu ouvido
E só eu a ouço
Talvez se alguém sorrisse...
Cada nota do piano
é uma lágrima minha
e minhas mãos não têm vontade de secá-las,
não quero lenços.
How it end?
How?
O fim demora por acinte.
Há uma dor que caminha juntamente
ao soluçar do trem
agora o meu choro é um triste tocar de violino,
amargo viver, sôfrego respirar...
o trem continua
e eu tenho vontade de parar aqui mesmo
e me atirar do vagão
e rolar abismo abaixo...
algo sussurra “take it easy!”
eu não o escuto, não mais.
Onde será que mais dói em minha vida?
Vou deambular na escuridão sem fim
porque o fim nunca chegará,
nanja acabará.






Jaquelyne de Almeida Costa

Comentários

ufa!rs
amor,
fiz algo pensando em você, mas ainda não está "acabado"...
um beijo!
e depois quero tua permissão para postar alguns de teus lírios em meu blog? pode ser?
Paulo Roberto! disse…
Olá, tem dois selinhos pra ti no meu blog! ^^!!

Espero que goste, abraços!! ^^
Jaquelyne Costa disse…
Abraão, meu amor antigo, você me deixou ansiosa para ver este presente!!Tens minha permissão sim!!Terás sempre!!

Beijos de flores...
Cores em mim...
Jaquelyne Costa disse…
Ai, que mimo, Paulo!!!
Muito obrigada!!!
Beijos=**

Você é muito gentil!!
Jaquelyne Costa disse…
Este comentário foi removido pelo autor.

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