A natureza era Clara
Foto: Jaquelyne Costa
Poema que saiu na 100ª edição do programa Eufonia (Rádio Tropical Sat)
Clara andava triste
nesses dias de chuva tépida
em que até o sol se esconde
com medo de se apagar
Contaminaram as águas de Clara.
Desperdício! Inevitável!
Tão cristalinas que eram,
puras verdades minerais
montante azulírico
de uma antiga paz real
há muito perdida no tempo.
Clara andava soturna
o seu destino adivinhava
quando cismava sorrir
aí, então, tempestade de mar
se armava
e Clara, sozinha, chovia
uma nódoa negra de mágoa.
Na rua passava cabisbaixa
a chuva era somente em Clara.
Clara era chuva ribeirinha,
brisa que assoviava uma calma
de um contentamento imposto
em socorro da própria alma.
As águas estavam todas escuras
e o capadócio causador de tantas negras nuvens
estava irredutível bloco de gelo
formado por trilhões de litros
daquela água clara de Clara
quando ela ainda podia sorrir
porque sabia que era amada
e o sol assim a refletia
leve ave, asas ritmadas
delicada flor vernante
dum perfume singular
luz que nunca se apaga.
E, claramente, Clara seguiu
o caminho da poesia.
Clara descobriu um amor
que não chovia,
lembrou-se da história feliz que não vivia,
do conto de fadas que queria.
Clara amava.
Clara, agora, sorria sem mágoas.
nesses dias de chuva tépida
em que até o sol se esconde
com medo de se apagar
Contaminaram as águas de Clara.
Desperdício! Inevitável!
Tão cristalinas que eram,
puras verdades minerais
montante azulírico
de uma antiga paz real
há muito perdida no tempo.
Clara andava soturna
o seu destino adivinhava
quando cismava sorrir
aí, então, tempestade de mar
se armava
e Clara, sozinha, chovia
uma nódoa negra de mágoa.
Na rua passava cabisbaixa
a chuva era somente em Clara.
Clara era chuva ribeirinha,
brisa que assoviava uma calma
de um contentamento imposto
em socorro da própria alma.
As águas estavam todas escuras
e o capadócio causador de tantas negras nuvens
estava irredutível bloco de gelo
formado por trilhões de litros
daquela água clara de Clara
quando ela ainda podia sorrir
porque sabia que era amada
e o sol assim a refletia
leve ave, asas ritmadas
delicada flor vernante
dum perfume singular
luz que nunca se apaga.
E, claramente, Clara seguiu
o caminho da poesia.
Clara descobriu um amor
que não chovia,
lembrou-se da história feliz que não vivia,
do conto de fadas que queria.
Clara amava.
Clara, agora, sorria sem mágoas.
Jaquelyne A. Costa
Comentários
levemente o meu rosto. O seu blog
é poético, delicado, vigoroso,
simples, único, enfim, so posso
parabenizá-la pelo seu trabalho.
E vou continuar visitando-o.. humm... quase ia esquecendo, posso
linká-lo??
E aparece lá no meu também:
www.diarioalicewbrasil.blogspot.com
Beijos amanteigados e achocolatados!!!
Pôxa, acho que nem mereço todos esses elogios né?!!
Obrigadaum!
Vou visitar o seu tbm!
Pode linkar sim!!
Beijos sabor Poesia!!
=*
Sua crítica positiva me faz pensar que pode ser verdade o que as pessoas costumam me dizer a respeito de meus poemas!!Será que eles são realmente bons como vocês me dizem?A gente sempre pensa que o que faz não presta!
Muito obrigada, novamente, por tuas palavras tão incentivadoras!!!
Até mais!
Um forte abraço com a força delicada de uma brisa!