Amor que veio



Ao Amor meu

E é quando tu me vens,
Assim sabendo que tu me és,
Nos meus sonhos mais lindos
eu me ponho a navegar alheia
Nas ondas de teus olhos apertadinhos:
castanhos universos que circundam um infinito
passeio pela galáxia do teu céu pírico
- alimento e fonte de meu amor que veio.

Tudo aquilo que está dentro do teu peito
Está no meu também,
E é por isso que derramo tanto
Essas palavras carregadas de blandícia eterna
Desejo ardentemente que elas não repousem
somente no papel
quero guardá-las nos teus ouvidos
lacrando-as com beijos calmos e candentes.

Meu peito tem uma coisa
Que nunca envelhece
Que nunca mudará
Um metal carmim adocicado,
Chamam a isso coração,
O portal que guarda um tesouro:
O amor que eu tenho
Esperando-te bater
E se abrirá feliz para te dar.
Quando tu entrares por lá
Entrega-me as chaves
Porque eu as quero perder
Para nunca mais tu, de mim, saíres.



Jaquelyne de Almeida Costa

Comentários

Unknown disse…
Jaque, minha querida!

Que poema mais lindo!!
ADOREI S2

Tens um dom maravilhoso!!

beijos ;*
Jaquelyne Costa disse…
Amandinha,minha flor!
Você gostou?!
Pois é, o amor sempre inspira!
Eu não consigo viver sem o amor no peito!
Beijos, muito obrigada!!
Anônimo disse…
"Um metal carmim adocicado..."

Gostei disso. O poema revela algo que ainda está por vim e que quando chegar terás o medo de perder e a garra de não deixar escapar.

Uma busca a la Vinicius de Moraes...
Jaquelyne Costa disse…
É,Cecílio, você sentiu bem meu poema.Mas o Amor está bem próximo, e quando ele vier farei de tudo, darei todo o meu amor para que ele permaneça sempre!
Beijos,meu querido!
Giuseppe Menezes disse…
Uau, Jaque que coisa linda, li e reli várias vezes. *.*
Jaquelyne Costa disse…
Giuseppe!!Que bom que você achou assim tão lindo!!
Obrigada!
Um beijo=**

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