Minha querida Petrolina
Petrolina, Cristalina franciscana De menina em tuas águas Hoje vivo na distância. Em tuas finas tão chuvinhas Refrescando teus viventes Que em tuas terras Sempre muito quentes Encontram socorro no mais querido E ilustre cidadão: O Velho Chico, Que verde vive no sertão! Não sei de onde teu nome Se por teus primeiros moradores Ou em honra ao Imperador Em visita às tuas terras, Sei que tu me fascinas Pois sou tua filha Minha amada Petrolina! De ti não nego a origem Não te guardo em segredo Nem te escondo o orgulho Que extravasa de meu coração Que sinto ao lembra-me do ontem Quando ainda eras um pedaço de terra Enfeitado por um brilhante penedo Que de dia nas verdes águas dava um mergulho E pela noite agregava as aves de rapina do sertão. Se te chamam a Princesinha do Sertão Te digo mais ainda És a Cinderela do Nordeste És cidade-luz do Pernambuco! Acreditando na história De Santana Padilha Escuto o eco do casamento Que sucedeu onde hoje é a Catedral E o padre italiano A pronunciar dois cu...