Travessia da saudade
Essa travessia me leva até o passado, do tempo em que eu catava sementinhas vermelhas pelas calçadas da orla de Petrolina, enquanto minha mãe, docemente, se vestia de paciência pra entender essa criança que ela tinha. "Vamos, Nini, vamos perder a barquinha!", ela dizia. "Só mais essa, mainha, só mais essa que tá linda", era o que de mim ela ouvia. E já dentro da barquinha, as jogava ao longo do percurso, para brotar árvores dentro do rio. Ela entendia desse meu amor por árvores, só ela compreendia porque era eu sua semente do amor que deixou em carne e osso. Eu queria mesmo era brotar de novo essa época, ter as mãos dadas com meu amor eterno. Deixo fluir o rio que é correnteza dentro em mim. Só não tenho mais medo de me afogar...ela sempre me joga uma boia de lá donde está. Foto e crônica - Jaquelyne Costa
Comentários
com um novo blog ( o Bula Literal ) outra foto e heterônimo: Marco Sistinne; te aguardo por lá ok, já estou seguindo seu blog novamente com o maior prazer.
abraços literários
de ? que
tornou-se Marco Sistinne
ou simplesmente
Marco
amada flor...
você é profunda, e isso "causa".
beijos...
Claro que lembro!
Fiquei até triste porque vi que seu Por entre letras não estava mais no ar!!!
Agora que você voltou fico mais feliz, amigo!!
Um grande beijo!
Lhe seguirei também!!
eu causo e imagina você com essas suas palavras rasgantes?!!!
Te amo, amor!
Um grande beijo demorado em tua face!!