Travessia da saudade
Essa travessia me leva até o passado, do tempo em que eu catava sementinhas vermelhas pelas calçadas da orla de Petrolina, enquanto minha mãe, docemente, se vestia de paciência pra entender essa criança que ela tinha. "Vamos, Nini, vamos perder a barquinha!", ela dizia. "Só mais essa, mainha, só mais essa que tá linda", era o que de mim ela ouvia. E já dentro da barquinha, as jogava ao longo do percurso, para brotar árvores dentro do rio. Ela entendia desse meu amor por árvores, só ela compreendia porque era eu sua semente do amor que deixou em carne e osso. Eu queria mesmo era brotar de novo essa época, ter as mãos dadas com meu amor eterno. Deixo fluir o rio que é correnteza dentro em mim. Só não tenho mais medo de me afogar...ela sempre me joga uma boia de lá donde está. Foto e crônica - Jaquelyne Costa
Comentários
Vá em frente garota... Quero uma amiga artista.
Ah, tem selo para vc lá, quero sempre ter meus amigos por perto.
bjos
passa lá em mim...rs
te adoro!
Tua nau adentrou o mar das lembraças felizes de meu ser!
Beijos=*
A alegria é o meu combustíel, claro, aliada à poesia!
Beijos=*
É isso aí!!
Entusiasta você!!
Muito obrigada, vou passar por lá!!!
Beijocas=*
Suave folha ao vento...
Borboleteando...